Telefônica não quer disponibilizar banda larga popular



Embora afirme não ter até o momento novidades sobre o projeto, companhia diz que mantém intenção de apresentar serviço até o final de janeiro.

A Telefônica informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda tem não novidades sobre sua oferta de banda larga popular, projeto que faz parte do programa de internet de alta velocidade anunciado pelo governo do Estado de São Paulo no dia 15/10/2009.

Mas a companhia reafirma, mais uma vez segundo seu departamento de comunicação, que nada mudou em relação à previsão de apresentar o serviço ao mercado até o final de janeiro, conforme posição tomada pela empresa em 8/12/2009. Isso quer dizer então que o projeto deve ser lançado até o final desta semana.

Diante da proximidade do término do prazo – dia 31/1/2010 é no próximo domingo -, a reportagem perguntou se o lançamento estava programado para a Campus Party, evento de cultural digital patrocinado pela Telefônica que começou ontem em São Paulo e se estenderá até domingo. “Não há nada programado em relação a isso para o evento”, disse a assessoria de imprensa da companhia.

Histórico
A intenção da companhia de comercializar o serviço foi divulgada durante a Futurecom, feira do setor de telecomunicações realizada em São Paulo em outubro.

Na ocasião, a operadora afirmou que o projeto seguirá as especificações do decreto da banda larga popular formatado pelo governo do Estado de São Paulo, que estabelece a isenção de ICMS para serviços de internet. A ideia inicial da Telefônica era começar as vendas no dia 9/11/2009.

Mas o projeto foi adiado. A mudança nos planos, em novembro, ocorreu pouco tempo depois de a companhia se envolver em uma polêmica. A Telefônica havia anunciado que seu pacote de banda larga popular estaria disponível apenas para seus clientes. Assim, os interessados deveriam contratar um plano de telefonia fixa para então assinarem a internet de alta velocidade a preços acessíveis.

O governo de São Paulo, no entanto, informava que, para receber isenção do ICMS, a oferta deveria seguir as normas estipuladas no decreto que estabeleceu o programa. E, por essas regras, o plano de banda larga popular não poderia estar vinculado à aquisição de qualquer outro produto.
Questões técnicas

A internet rápida popular da Telefônica será oferecida por meio de tecnologia sem fio Wi-Mesh ou Wi-Fi.

Segundo declarou à Computerworld em outra ocasião o diretor do segmento residencial da empresa, Fabio Bruggioni, a solução é mais adequada para comunidades verticais, como os conjuntos habitacionais da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), e menos para regiões horizontais, como a comunidade de Heliópolis, porque os equipamentos são mais facilmente instalados e melhor distribuídos do ponto de vista geográficos em prédios.

"Esta é uma forma de conseguirmos oferecer o produto para quem não é cliente Telefônica", afirmou o executivo.

[Fonte]



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