Siderópolis mais uma cidade digital



São apenas 14 mil habitantes, mas com direito a privilégio de cidade grande. A população da pequena Siderópolis, no Sul do Estado, ganhou na semana passada o sinal gratuito de internet Wi-Fi na praça central, escolas municipais e prédios públicos.

As estudantes Raissa Spilere Kestering, 14 anos, e Luiza Demétrio Savaris, 13, aprovaram o Siderópolis Digital. Elas têm internet em casa e na escola, mas poder desfrutar do sinal na praça será um pretexto a mais para reunir a turma e, claro, para um tantinho de azaração.

– Estudar na praça a gente não vai, mas será muito mais divertido poder acessar o Orkut e o Twitter sentada na grama com a turma – diz Raissa, que, na sexta-feira, aproveitou para testar o sinal da rede no notebook enquanto Luiza mexia no celular.

O sinal da antena instalada na praça central alcança um raio de 50 metros. Até o início do segundo semestre, mais dois bairros e uma comunidade do interior também terão suas antenas.

O prefeito Douglas Warmling explica que a prefeitura proporcionou a infraestrutura e a logística e firmou parceria com uma empresa provedora para fazer a distribuição. Com a antena na praça, 80 moradores das proximidades aproveitaram o sinal para instalar suas próprias antenas e se tornaram assinantes.

– Temos comunidades onde não há orelhão ou acesso à telefonia fixa. Se levarmos internet, já estaremos evoluindo – comemora o prefeito.

– Onde a prefeitura não instalar e a comunidade quiser comprar, a antena custa R$ 399 e a assinatura sai por R$ 50, preço viável e que pode ser parcelado e dividido entre os vizinhos – explica o chefe do Departamento de Informática da prefeitura, Oracídio Pereira Junior.

Por enquanto, estão instaladas duas antenas de 512 Kbps na cidade, o equivalente à velocidade de 1M. Para se ter uma ideia do que isso significa, com esta conexão, seria possível fazer o download de uma música em formato MP3 de cerca de três minutos em um minuto.

Além da internet grátis, o projeto Siderópolis Digital envolve um Telecentro, onde serão ministradas aulas de informática. Com alunos de até 70 anos, o centro pretende inserir no mundo digital quem nunca teve contato com um computador.

[Fonte]



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