Banda larga clandestina substitui as lan houses na periferia de São Paulo



Comerciantes compram sinal oficial e o ampliam para pontos mais distantes.
Clientes pagam antena e mensalidade para ter serviço em casa.

Centrais clandestinas que oferecem internet banda larga via rádio substituem as antigas lan houses e levam serviço a casas da periferia de São Paulo e de cidades do interior paulista onde os cabos das operadoras ainda não chegaram.





Um dos 12 fiscais que atuam em São Paulo para descobrir fraudes explicou ao G1 como funciona. O fraudador recebe o sinal banda larga oficial que chega por cabo (em local ainda alcançado pela rede) e paga pelo serviço como usuário comum. Ele estende o fio até um aparelho chamado roteador que redistribui o sinal de internet por antena - sendo a de retransmissão sempre instalada no ponto mais alto do bairro - para até 90 clientes. A empresa não consegue perceber que tem mais de um usuário pendurado na mesma linha, a não ser pela fiscalização visual.

Os equipamentos de emissão e recepção clandestina podem ser comprados por menos de R$ 500 em lojas da Rua Santa Ifigênia, no Centro da capital. Cada contratante paga em média R$ 200 pela instalação e mensalidades em torno de R$ 50.

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