Pará ganha Centro de Recondicionamento de Computadores



RO Estado do Pará terá o primeiro Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) da Região Norte. Nesta terça-feira (23), representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa) e República de Emaús assinaram um termo de cooperação técnica e financeira, no valor de R$ 500 mil, para implantação, em Belém, do projeto federal "Computadores pela Inclusão".

O programa consiste em criar uma rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Desta forma, equipamentos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas serão recuperados nesses centros, por jovens da comunidade que receberam qualificação profissional, para serem doados às instituições do terceiro setor, sobretudo ONGs e instituições que trabalham com fins sociais.

Para instalação do Centro de Recondicionamento em Belém, o Ministério do Planejamento repassou R$ 400 mil ao Estado para a adequação do espaço físico, formação profissional e transporte de equipamentos, entre outras providências. Como contrapartida, a Sedect investirá R$ 100 mil na manutenção e operação do CRC e no pagamento de auxílio financeiro aos jovens bolsistas.

"Tenho convicção de que estamos prestando um grande serviço para a sociedade com a criação deste Centro de Recondicionamento de Computadores. É um projeto que vai beneficiar milhares de pessoas, seja pela qualificação da mão de obra ou pelo novo uso que esses computadores recondicionados vão ter. E não vejo parceria mais indicada para este trabalho do que a firmada com a República de Emaús, que já tem muita experiência nesta área", afirmou o titular da Sedect, Maurílio Monteiro.

O CRC será instalado no bairro do Benguí, localizado na periferia de Belém, e deverá entrar em operação a partir de setembro deste ano. A unidade funcionará nas dependências da ONG Emaús, parceira da iniciativa e que já desenvolve projetos sociais com crianças e adolescentes carentes.

Formação - Serão formadas turmas de 60 jovens em situação de vulnerabilidade social. Os bolsistas vão receber formação na recuperação de computadores e, ao final do curso, estarão aptos a atuar no mercado de trabalho. A expectativa é de que até o final do ano, cerca de 500 novos profissionais sejam formados pelo programa.

"Esta parceria com o governo do Estado, para nós, representa uma oportunidade de oferecer opções concretas de inserção no mercado de trabalho aos jovens, além de atuar positivamente na reciclagem de material e na democratização digital", afirmou o fundador da República de Emaús, padre Bruno Secchi.

Além do Pará, apenas outros três Estados já instalaram Centros semelhantes. Um dos fatores que mais influenciaram na escolha da capital paraense como uma das sedes do programa, pelo Ministério do Planejamento, foram justamente os altos investimentos feitos pelo governo do Pará em ciência, tecnologia e informática, a exemplo do Programa Navegapará, coordenado pela Sedect juntamente com a Prodepa.

O Programa Navega Pará é considerado hoje o maior programa de inclusão digital do país, promovendo ações como a implantação de infocentros com software livre e laboratórios de informática em escolas municipais, visando reduzir o índice de exclusão digital e social e levar tecnologia às áreas mais carentes do Estado.

"Ter um CRC no Pará significa uma inversão importante na quebra de paradigmas dos programas de investimentos federais. É uma iniciativa que tem uma ação social tremenda e que só foi possível graças à visibilidade e aos resultados que o Navega Pará tomou em todo o país", afirmou o presidente da Prodepa, Renato Francês.

Fonte: Ascom/Sedect - Agência Pará



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