WIMAX



Entenda como funciona a tecnologia do WiMAX

Em uma linguagem menos técnica, o WiMAX é a evolução do Wi-Fi, que por sua vez é o atual padrão de tecnologia para acesso sem o uso de fios. A sigla vem de Wireless Fidelity e é usada genericamente. Os pontos de acesso em Wi-Fi, também chamados de hotspots, são uma febre no exterior, mas aqui no Brasil ainda dá para contar nos dedos os lugares com disponibilidade de Wi-Fi. As empresas de telefonia também oferecem conexões sem fio, mas cobram caro pela comodidade.


Então, se a gente por aqui nem conhece direito - ou nunca usou - o Wi-Fi, como é que vamos querer usar WiMAX de uma hora para outra? Simples. Porque esse novo padrão corrige e aprimora, justamente, os principais pontos-fracos do Wi-Fi: preço, acessibilidade, raio de atuação e disponibilidade.



Brasil Telecom, Vivo, Telefônica e várias outras empresas já anunciaram, publicamente, planos de implementação do WiMAX no Brasil. Então, é bom ficar de olho e entender como funciona a tecnologia. Durante o ano de 2005, vários testes foram feitos em algumas cidades brasileiras e continuam até agora para, em 2006, finalmente, tornarem o padrão viável comercialmente ao usuário doméstico e corporativo.


Quem é "dono" do WiMAX?
O WiMAX é um padrão aberto de conexão sem fio, certificado pelo IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers. Logo, não é uma tecnologia proprietária, não há donos. As diretrizes e discussões ficam à cargo de uma organização sem fins lucrativos formada por dezenas de empresas que enxergam na tecnologia um futuro promissor. Evidentemente, elas tiram o lucro desenvolvendo chips e equipamentos certificados para WiMAX.

As empresas-líderes são Intel, Airspan Networks, Alvarion, AT&T, Aperto Networks, British Telecom, Fujitsu, KT Corp, Samsung, Sprint Nextel, Wi-LAN e ZTE Corporation.

No Brasil, a maior divulgação (e empolgação) vem da Intel, em vários eventos e congressos sobre o tema.

Como funciona o WiMAX?

É bem fácil de entender como você vai poder acessar a Internet de casa, sem fios e sem se preocupar com hotspots. A transmissão do sinal WiMAX é bem parecida com a de um telefone celular. Um torre central envia o sinal para várias outras torres espalhadas e, estas, multiplicam o sinal para chegar aos receptores.

O usuário precisa de uma pequena antena receptora, da qual resulta na conexão que vai até o seu computador ou notebook, plugada via placa de rede. De acordo com o diretor de mobilidade digital e comunicação da Intel, essa antena pode ficar no topo de um prédio (multiplicando a conexão para o condomínio, por exemplo) ou ao lado do gabinete do PC mesmo, como se fosse um equivalente ao modem externo usado por Velox ou Speedy.

Até aí, é meio parecido com o Wi-Fi, não é? A diferença é que os pontos de acesso do Wi-Fi são extremamente limitados. O sinal só alcança 100 metros, em média, a uma velocidade máxima de 11 Mbps. Acontece que o acesso e a velocidade dependem de uma série de fatores e, geralmente, não chegam a esse valor. Um roteador genérico de Wi-Fi permite a cobertura de 45 m em ambiente interno e cerca de 90 m externo. Para distâncias maiores, é preciso criar redes de múltiplos pontos, interligadas.

"No caso do WiMAX, em condições ideais o sinal alcança um raio de até 50 km e velocidade de 75 Mbps", explica Miranda, acrescentando que também há dependências da geografia, como montanhas e prédios altos. Miranda lembra, ainda, que a velocidade é dividida com os usuários que estiverem utilizando o sinal enviado pela torre. "Mesmo assim, o sinal na chamada última-milha (o usuário final) tende a ser mais rápido e estável do que as conexões banda larga disponíveis hoje", antecipa.

[FONTE]



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