Wi-Fi por toda parte: na praia, no parque e na rua



Enquanto o público aguardava o anúncio do Rio como sede da Olimpíada de 2016 na Praia de Copacabana, havia quem monitorasse na internet as notícias direto de Copenhague, local da votação, conversasse com amigos e publicasse informação em tempo real nas redes sociais. Tudo ali mesmo, sem perder nenhum lance da festa iminente.

A ideia de abrir o laptop (ou sacar o smartphone) e acessar a web na praia, no parque, no meio da rua está longe de ser exclusividade do Rio. No Brasil e pelo mundo, várias cidades têm investido em sistemas públicos de conexão sem fio.

O projeto carioca, batizado de Orla Digital 100%, também contempla Ipanema e Leblon, com capacidade para até 2 mil acesso simultâneos, a uma velocidade de 54 megabytes por segundo. O Morro Dona Marta e a Cidade de Deus também já foram incluídos.

MAIS NO BRASIL
O Wi-Fi gratuito é realidade, quem diria, na floresta amazônica. Por causa da dificuldade de estender cabos na cidade cercada por rios, Parintins instalou uma ampla rede sem fio, com apoio da empresa Intel.

Desde o dia 20 de setembro, a cidade se tornou a primeira do interior do Estado do Amazonas a contar com banda larga de alta velocidade. A rede WiMax chega a escolas, praças e à biblioteca pública. A área mais turística do município, o Bumbódromo, onde ocorre o desfile anual dos bois Garantido e Caprichoso durante o Festival de Parintins, ainda não foi contemplada. "Mas, a duas quadras dali, já é possível se conectar", diz a coordenadora de Comunicação da Prefeitura, Peta Cid.

Em Belo Horizonte, a rede BHD Digital permite acesso grátis por duas horas diárias. Pontos de interesse turístico, como os Parques Ecológico da Pampulha e das Mangabeiras, a Praça da Assembleia e a rodoviária contam com a facilidade. O objetivo é que 95% da cidade tenha acesso sem fio à internet.

NY, CHICAGO, PARIS...
Apesar de ainda não contar com um sistema público amplo de acesso à internet, Nova York está cheia de cantinhos onde basta abrir o laptop para captar uma rede. Atrás da Biblioteca Pública da cidade, a poucas quadras do Central Park, o Bryant Park é todo servido por rede sem fio. O Chelsea Market (chelseamarket.com) e a loja da Apple (103, Prince Street) são outros pontos. Para encontrar mais opções, acesse manhattan.about.com e digite free wireless no campo de busca.

Ainda nos Estados Unidos, Chicago tem um sistema caprichado. No site cityofchicago.org, você digita City of Chicago WiFi Hot Spots na busca e chega a uma organizada lista de pontos de acesso grátis - como o Millennium Park (millenniumpark.org) e a Biblioteca Harold Washington (chipublib.org).

Em Paris, você pode combinar um piquenique com a navegação na web. Leve o laptop para o Campo de Marte, o Jardim do Trocadéro e o Parque André Citroen. A capital francesa tem uma rede muito bem servida - e propositadamente pouco divulgada - com centenas de pontos. Eis o caminho: digite Pass Paris Wi-Fi na busca do site da cidade (www.paris.fr) para consultar a lista de locais com acesso assinalados no mapa (a praça atrás da Catedral de Notre Dame é um deles).

Para se conectar em Londres, escolha um café na Upper Street, registre um nome de usuário e senha e navegue grátis por uma hora - renovável quantas vezes você quiser. Informações e mapa: www.islington.gov.uk/Leisure/freeinternetaccess/technologymile.asp. A Leicester Square, a poucos minutos da Picadilly Circus, é outro ponto de internet grátis na capital inglesa.

[Fonte]



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