São Paulo capital e região do ABC vai ter Banda larga popular da Telefônica



Alguns meses após o prometido, a Telefônica lançou ontem o programa Banda Larga Popular, com assinatura de convênio com o governo do Estado de São Paulo. Neste primeiro momento, só a Capital e o Grande ABC terão cobertura do serviço, que será vendido a partir de 24 de fevereiro por R$ 29,80 mensais, já incluídos modem, instalação e provedor.

O serviço, cuja velocidade será de 256 kbps, terá o alcance ampliado ao longo deste ano para os municípios do Interior paulista. Segundo o presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, entre 60 mil e 100 mil assinaturas serão vendidas até o fim de 2010.

O programa lançado em outubro de 2009 regulamenta a comercialização da internet de alta velocidade à população por meio da isenção da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre este serviço. A velocidade mínima é de 200 kbps e a máxima de 1mbps.

CONCORRÊNCIA - Vendido há pouco mais de um mês, o serviço de internet rápida popular da Net atende 48 cidades, inclusive Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá. Entretanto, a conexão do plano da operadora de TV a cabo atinge 200 kbps, inferior à da Telefônica. Ambos têm o mesmo valor de mensalidade e benefícios inclusos.

A Vivo também confirmou que vai aderir ao programa do Governo, mas ainda não tem mais detalhes sobre os planos. O maior impasse é quanto ao modem 3G, já que, se o dispositivo for fornecido gratuitamente, a empresa deve estabelecer um período de fidelidade. Caso contrário, a Vivo estuda como vai financiar o modem fora do plano estipulado.

Dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que 2,5 milhões de domicílios podem ser beneficiados. São usuários que têm computador e não acessam a internet ou utilizam a internet discada. A expectativa do governo é de que a metade dos lares paulistas passe a contar com internet rápida.

ESTATAL – Entre os planos do governo federal para democratizar o acesso à internet está a criação da estatal da banda larga. O órgão terá a missão de elevar para 19% o total de domicílios que têm acesso rápido à rede mundial de computadores. Estudos apontam custo de R$ 1 bilhão por ano, com manutenção das redes e despesa de pessoal, por exemplo. Mas, de acordo com os técnicos, a estatal só teria lucro a partir de 2019.

[Fonte]



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