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Pitangueiras já tem 100% área urbana e 80% da zona rural coberta por Internet grátis

Cerca de 10% dos moradores de Pitangueiras, município de 2.800 habitantes a 70 quilômetros de Maringá, estão na era digital. O programa Cidade Digital, implantado em junho pela prefeitura, leva internet gratuita e sem fio a toda a área urbana e 80% da zona rural.

O sucesso do programa fez da pequena Pimenteiras um modelo de inclusão digital. Mais de 20 prefeituras demonstraram interesse em conhecer o sistema. “Fomos procurados por prefeituras de Alagoas, representantes das prefeituras de Andradas (MG), Ribeirão Preto e São José dos Campos (SP) e até de Itabuna (BA) fizeram contatos”, diz o prefeito Cristovon Videira Ripol (PDT).

Segundo ele, o número de usuários é altamente satisfatórios. “Tínhamos uma perspectiva inicial de, em quatro anos, chegarmos a 400 pessoas acessando gratuitamente a internet, mas em pouco mais de três meses cadastramos 270”.

Os moradores que não têm computador também fazem parte do programa de inclusão digital, pois podem ter acesso gratuito nos dois telecentros, na sala de informática da Biblioteca Cidadã, na escola de informática e em todas as escolas da cidade.

Para a instalação de quatro antenas que permitem a cobertura do sinal, com tecnologia sem fio, em toda a área urbana e mais uma na zona rural, a prefeitura investiu R$ 23 mil. “Menos que o custo de um carro popular”, brinca o prefeito. A administração municipal paga R$ 4.500 por mês a um provedor.

Fonte:http://www.odiariomaringa.com.br

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O futuro chega primeiro no interior

Na realidade pontuada pela produção de café, soja, frango de corte e laranja, a pequena Pitangueiras, no norte paranaense, vai incluir também o computador e a internet. O projeto, liderado pessoalmente pelo prefeito Cristovon Ripol, foi inaugurado em junho e pretende levar internet gratuita para todos os cidadãos da cidade. O requisito: estar com os tributos em dia.

Emancipada do município de Rolândia em 1993, Pitangueiras, a 60 quilômetros de Londrina, tem exíguos 3 mil habitantes que vivem praticamente da atividade agrícola. "Temos a maior produtividade de café do Brasil: 34 sacas beneficiadas por hectare. O Cerrado mineiro, mesmo com irrigação, rende 28 sacas por hectare", orgulha-se o prefeito, engenheiro agrônomo, que está tentando modernizar a cidade desde que assumiu a gestão, no início de 2009.

O projeto de Cidade Digital inclui levar sinal sem fio com tecnologia WiFi, por meio de cinco torres, a todo o centro urbano e a três comunidades rurais. "Chegará a 80% de todo o território de nosso município e 90% da população", resume Ripol. Uma torre de 12 metros iluminará todo o centro; uma torre de 15 metros levará internet a três Vilas Rurais [Vila Rural é um programa do governo estadual que proporciona assentamentos a famílias rurais; atualmente são 450 Vilas Rurais no Paraná]; duas torres de 25 metros distribuem o sinal pelos bairros.

A quinta torre usa o topo da igreja para se sustentar e vai ajudar a espalhar o sinal pelo centro. "Teremos as primeiras Vilas Rurais digitais do Estado", anima-se o prefeito. "As pessoas carentes e os boias-frias terão acesso à internet gratuitamente", completa.

Para navegar na web, a pessoa terá que se cadastrar na prefeitura e ter um computador com modem ou antena de conexão sem fio. Uma lei municipal foi criada estipulando regras para uso do novo serviço. O cadastramento será feito em nome das crianças estudantes da rede pública de ensino. Assim, a internet fica caracterizada como ferramenta de estudo, mas pode ser usada por todas as pessoas da casa.

Estima-se que haverá 300 usuários cadastrados. O sistema limitará o número e/ou a velocidade dos downloads, dando preferência a quem quiser simplesmente navegar. Quem não tem laptop ou computador já com placa de acesso sem fio, terá que comprá-la, sendo este o "único custo que a pessoa terá", afirma o prefeito.

A infraestrutura está sendo operada por uma empresa, escolhida por meio de licitação. As torres foram compradas pelo município; o restante dos equipamentos é da própria empresa. "Se fôssemos comprar esses equipamentos, calculo que gastaríamos R$ 50 mil", diz Ripol, explicando a escolha de contratar pelo serviço completo.

A prefeitura gastará R$ 4.500 mensalmente para pagar a empresa e a banda de 2 Mbps de internet. Antes, contratando o serviço de internet da concessionária de telecomunicações para uso somente no prédio da prefeitura, eram gastos R$ 1.500.

Os sistemas municipais administrativos, de tributação e de contabilidade serão gerenciados de forma centralizada. A prefeitura terá condições de saber o que está sendo acessado pelos funcionários presentes no prédio. As escolas estaduais (uma) e municipais (três) serão das primeiras a receber o sinal, inclusive para uso em suas aulas de informática.

Fonte: Convergência Digital Maria Eduarda Mattar - Guia das Cidades Digitais


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